
DINÂMICA QUEBRA-GELO
(Dinâmicas para iniciar o encontro e fazer as pessoas se sentirem à vontade)

A Teia de Conexões
Objetivo: Promover a integração rápida e descontraída, ajudando os participantes a se apresentarem, a descobrirem algo em comum com os outros e a visualizarem a união do grupo.
Material necessário:
- Um novelo de lã ou barbante.
- Um espaço onde os participantes possam ficar em círculo.
Execução:
- Formando o Círculo: Peça para que todos fiquem em pé, formando um grande círculo.
- Apresentação e Lançamento (5-10 min):
- O coordenador do grupo começa, segurando a ponta do novelo de lã. Ele deve se apresentar e dizer uma frase sobre si mesmo (ex: "Eu sou a Joana e adoro caminhar na natureza").
- Em seguida, o coordenador joga o novelo para outra pessoa no círculo, mantendo a ponta da lã em sua mão.
- A pessoa que recebeu o novelo deve segurar o fio, se apresentar, dizer uma frase sobre si mesma e, então, jogar o novelo para outra pessoa, mantendo seu pedaço de lã.
- Construindo a Teia (10-15 min):
- O processo continua até que todos tenham se apresentado e segurado uma parte da lã. Uma teia de fios vai se formando no centro do círculo, conectando cada pessoa com a outra.
- Se quiser, pode-se adicionar uma regra: antes de jogar o novelo, a pessoa deve tentar repetir a frase de quem jogou para ela, incentivando a atenção.
- A Reflexão (5 min):
- Quando a teia stiver completa, chame a atenção de todos para a imagem que se formou.
- Faça algumas perguntas para o grupo:
- O que vocês sentem ao ver essa teia?
- O que acontece se uma pessoa soltar o fio? (As outras pessoas podem sentir o movimento, mostrando que o grupo fica enfraquecido).
- O que essa teia pode nos ensinar sobre a nossa comunidade?
- Conclusão e Despedida:
- Conclua a dinâmica reforçando a ideia de que, mesmo sendo diferentes, todos estão interligados por fios invisíveis de fé e amizade. A força do grupo depende do comprometimento de cada um em "segurar o seu fio" e fazer parte da teia.
- Para finalizar, o novelo pode ser "desfeito" no sentido contrário, com a última pessoa a falar jogando de volta para a penúltima, até que o novelo volte para o coordenador.

Quebra-Gelo: A Sopa de Letras da Vida
Objetivo: Ajudar os participantes a se apresentarem de forma criativa e a descobrir afinidades, quebrando o gelo e criando um ambiente de leveza e descontração.
Material necessário:
Uma folha de papel e uma caneta para cada participante; Opcional: Canetas coloridas.
Execução:
- A Sopa de Letras Pessoal (10 min):
- Peça para que cada pessoa pegue uma folha de papel e escreva, na vertical, o seu próprio nome.
- Em seguida, para cada letra do seu nome, a pessoa deve pensar em uma palavra que a descreva, comece com a mesma letra, e que tenha a ver com sua vida, hobbies ou personalidade. Pode ser um adjetivo, um lugar, uma comida, uma atividade.
- Exemplo: Se o nome for "JOÃO", a pessoa poderia escrever:
- J – Jubiloso
- O – Otimista
- A – Aventureiro
- O – Orador
- Partilha e Conexão (10-15 min):
- Após todos terem preenchido suas folhas, peça para que o grupo se sente em círculo.
- Um por um, cada participante deve ler a sua "sopa de letras" para o grupo.
- A cada palavra lida, se alguém no grupo tiver uma afinidade com o que foi dito, deve levantar a mão. Por exemplo, se a pessoa disse "Aventureiro" e outra também gosta de aventuras, ela levanta a mão.
- Essa dinâmica incentiva a descoberta de afinidades de forma lúdica.
- Reflexão e Conclusão (5 min):
- O coordenador pode finalizar com uma breve reflexão sobre a diversidade e a unidade do grupo.
- Perguntas para reflexão:
- Foi fácil ou difícil encontrar palavras que o descrevessem?
- Vocês se surpreenderam ao descobrir algo em comum com alguém que não conheciam bem?
- Como essa dinâmica mostra que, mesmo com nossas particularidades, há sempre algo que nos une?
c. Conclua reforçando a beleza da diversidade de cada um e como, juntos, eles formam um grupo único e especial.
EPITÁFIO
Objetivo: Ajudar as pessoas a se conhecerem em um primeiro contato.
Número de Pessoas: Para qualquer tamanho de grupo
Material necessário: Folha em branco e caneta e fita dupla face
Execução:
- O coordenador da dinâmica convida as pessoas a escreverem o seu próprio epitáfio no papel que receberam.
- É importante explicar o que é epitáfio (inscrição que costuma ir no túmulo). Por exemplo: "Carlos, jamais se cansou de ajudar os pobres". É uma frase que deve ser simples, direta, curta, não deve ser enigmática, pode ser uma citação.
- Cada um colar o papel no peito, utilizando a fita dupla face.
- Circulando pela sala e lendo os epitáfios dos outros, cada um escolhe alguém cujo epitáfio tenha chamado atenção.
- Dois a dois se sentam para conversar sobre os epitáfios que escreveram, e também sobre a vida: quem são, o que fazem, porque estão no encontro, etc.

Reflexão e Oração
(Atividades que incentivam a meditação, a partilha e a conexão com a espiritualidade.)
O que Deus quer de mim?
Objetivo: Promover a reflexão e o questionamento sobre o que Deus quer de cada um. Vocação é o chamado de Deus, é o caminho que Deus aponta para cada pessoa!
Materiais: Folhas de papel e um caixa.
Execução:
- Após a reflexão, cada catequizando recebe uma folha de papel.
- O catequista delimita um tempo para que cada catequista escreva no papel o que ela acha que seria a sua vocação. O catequista deve sempre lembrar que vocação é diferente de profissão, mas que ambas podem andar juntas.
- É importante deixar cada catequizando livre para escrever o que quiserem, o que vier em seu coração.
- Depois que cada catequizando escrever a sua vocação, o catequista mostra a “Caixa das Vocações”. Nesta caixa, cada catequizando irá depositar o seu papel em clima de silêncio e oração.
Conclui-se a dinâmica com o catequista pedindo que Deus olhe por cada vocação de cada catequizando presente. Que Ele seja a luz que guie as nossas escolhas e que nos aponte o melhor caminho!
É interessante que esta caixa esteja presente em um lugar especial na sala de catequese durante os próximos encontros. O catequista pode entregar de volta para cada criança o papel com a sua vocação no último encontro de catequese!

Trabalho em Grupo
( Dinâmicas que promovem a colaboração e a interação entre os participantes.)
Construindo a Igreja de Pedra Viva
Objetivo: Promover a reflexão sobre o papel de cada pessoa como "pedra viva" na construção da Igreja, incentivando a colaboração e a valorização das qualidades individuais.
Materiais:
- Blocos de montar de tamanhos e formatos diferentes (pode ser de plástico, madeira, ou até mesmo caixas de papelão vazias e de diversos tamanhos).
- Um espaço amplo no centro da sala.
- Um pedaço de papel e caneta para cada catequizando.
Execução:
- Introdução (5 min): Inicie a dinâmica explicando a metáfora bíblica das "pedras vivas" usada por São Pedro, em sua primeira carta (1 Pedro 2:5): "Vocês também, como pedras vivas, estão sendo edificados como casa espiritual, para serem sacerdócio santo e oferecerem sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo." Peça que cada catequizando pense em uma qualidade ou dom que ele tem e que pode usar para o bem da comunidade.
- O Papel da Pedra (5 min): Entregue um pedaço de papel e uma caneta a cada pessoa. Peça que escrevam a qualidade ou o dom que pensaram, sem mostrar para ninguém. Pode ser algo como: "paciência", "alegria", "ajudar os outros", "saber ouvir", "ter fé", "cantar bem", etc.
- A Construção (10-15 min): Peça para o grupo se aproximar do centro da sala, onde estão os blocos de montar. Diga que, juntos, eles vão construir uma estrutura (uma casa, um muro, um castelo, o que preferirem) que represente a comunidade. O desafio é que cada pessoa só pode colocar seu bloco se tiver falado em voz alta a qualidade ou o dom que escreveu no papel. A regra é que, ao colocar a "pedra", a pessoa deve dizer: "Eu sou uma pedra viva chamada [qualidade/dom]".
- Reflexão e Partilha (10 min): Após a construção estar finalizada, peça para todos se sentarem ao redor dela. Inicie a reflexão com algumas perguntas:
- O que acharam da dinâmica?
- Foi fácil ou difícil encontrar um lugar para o seu bloco (sua qualidade)? Por quê?
- Como a nossa construção ficou mais forte e bonita porque cada um usou sua "pedra" diferente?
- O que a construção representa para nós?
- Conclusão (5 min): Conclua a dinâmica reforçando que, assim como a construção só se tornou possível e forte com a contribuição de cada bloco (e suas qualidades únicas), a Igreja de Cristo e a nossa comunidade de catequese também se fortalecem com a participação e os dons de cada pessoa. Cada um é uma peça fundamental para o todo

Serviços e Ministérios
(Atividades focadas em unir o grupo e fortalecer os laços de amizade.)
O Desvendar dos Símbolos Sagrados (Encontro de Liturgia)
Objetivo: Promover uma reflexão aprofundada sobre os símbolos, cores e objetos utilizados na liturgia, incentivando a valorização e a compreensão de seus significados.
Material necessário:
- Vários objetos litúrgicos e/ou imagens de símbolos litúrgicos comuns (ex: cálice, patena, ambão, turíbulo, cruz, pão e vinho, círio pascal).
- Folhas de papel e canetas.
- Opcional: Livros ou recursos que expliquem o significado dos símbolos.
Execução:
- A Apresentação dos Mistérios (10 min):
- Coloque os objetos ou as imagens em uma mesa no centro do grupo, cobrindo-os com um pano.
- Inicie a dinâmica com uma pergunta: "O que torna um objeto sagrado?". Espere algumas respostas e reforce que não é a forma ou o material, mas a função e o significado que ele adquire ao ser usado para o culto a Deus.
- Descubra os objetos um a um, de forma pausada.
- A Jornada do Conhecimento (15 min):
- Divida o grupo em duplas ou trios.
- Entregue a cada grupo uma folha de papel.
- O coordenador irá nomear um dos objetos expostos na mesa. Os grupos terão alguns minutos para discutir e escrever o que sabem sobre ele:
- Qual é o seu nome?
- Qual a sua função na liturgia?
- Qual o seu significado espiritual?
d. Após o tempo, cada grupo compartilha suas respostas e, se necessário, o coordenador complementa com informações corretas, aprofundando o conhecimento.
- A Rede de Conexões (15 min):
- Após a discussão sobre cada objeto, o coordenador pode propor um desafio: conectar os objetos e símbolos entre si.
- Exemplo: "Como o cálice se relaciona com o pão e o vinho?" A resposta pode ser: "O cálice contém o vinho que se transforma no Sangue de Cristo, que é partilhado junto com o Pão, o Corpo de Cristo."
- Essa etapa estimula a visão de conjunto e a compreensão da liturgia como um todo.
- Oração e Gratidão (5 min):
- Para finalizar, o coordenador pode guiar uma oração em agradecimento por todos os símbolos que ajudam a manifestar a fé.
- Incentive os participantes a escolherem um dos objetos que mais os tocou e a fazerem um breve agradecimento ou pedido a Deus, usando o símbolo como referência.
- Exemplo: "Senhor, te agradecemos pela luz do círio pascal, que nos lembra que Cristo é a luz do mundo e que dissipa as trevas."

Caminhando com a Missa – Uma Jornada de Fé (Encontro de Liturgia)
Objetivo: Ajudar os participantes a compreenderem a estrutura, a ordem e o significado de cada uma das grandes partes da Missa, aprofundando sua participação na celebração.
Material necessário:
- Um conjunto de cartões (pode ser feito de papel cartão ou folhas coloridas) para cada grupo, com os nomes das partes da Missa:
- Ritos Iniciais
- Liturgia da Palavra
- Liturgia Eucarística
- Ritos Finais
- Um conjunto de cartões menores, para cada grupo, com as subpartes de cada seção (ex: Saudação, Ato Penitencial, Hino de Louvor; Primeira Leitura, Salmo Responsorial, Evangelho; Ofertório, Consagração, Oração do Senhor, etc.).
- Opcional: pequenos objetos para simbolizar as partes (ex: uma Bíblia pequena para a Liturgia da Palavra, um pedaço de pão para a Liturgia Eucarística, uma vela para a luz de Cristo).
Execução:
- O Início da Jornada (5 min): Reúna todos os participantes e inicie a dinâmica explicando a Missa não apenas como um conjunto de orações, mas como uma jornada espiritual, uma história contada em quatro grandes atos.
- O Mapa da Missa (15 min):
- Divida o grupo em equipes. Entregue a cada equipe os cartões grandes (Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, etc.).
- Peça para que eles os arrumem na ordem correta, se ainda não souberem.
- Depois, entregue os cartões menores com as subpartes e desafie-os a colocá-los na ordem certa dentro de cada parte maior. Essa etapa pode gerar discussões e ajuda a fixar a sequência.
- O coordenador pode auxiliar, explicando a ordem correta e o porquê de cada parte.
- Desvendando os Atos (15-20 min):
- Agora, cada equipe escolhe uma das quatro grandes partes da Missa para apresentar ao grupo.
- A tarefa é explicar o significado dessa parte, o que acontece e por que ela é importante para a celebração.
- O coordenador pode usar os objetos simbólicos para complementar a explicação. Por exemplo, ao falar sobre a Liturgia da Palavra, pode pegar a Bíblia e dizer: "Aqui, Deus fala conosco, e nós o ouvimos com o coração".
- Conclusão e Vivência (5 min):
- Reúna todos e finalize a dinâmica com uma reflexão: "A Missa não é algo que 'assistimos', mas algo que 'participamos'. Ao compreendermos cada parte, nosso coração e nossa mente podem estar mais abertos para a presença de Deus."
- Conclua com uma oração, pedindo a Deus que aprofunde a fé e a compreensão de cada um para que possam participar de forma mais viva e consciente em cada celebração.

A Missão do "Vaso de Barro" (Encontro de MECE)
Objetivo: Promover a integração, a empatia e a valorização das fraquezas e fortalezas de cada ministro, refletindo sobre como Deus usa a fragilidade humana (o "vaso de barro") para uma missão grandiosa.
Material necessário:
- Um pequeno vaso de barro (de preferência sem pintura, para simbolizar a fragilidade). Se não tiver, pode usar um copo de plástico que possa ser passado de mão em mão.
- Um pedaço de papel e uma caneta para cada ministro.
- Uma folha grande de cartolina ou papel pardo.
- Canetas coloridas.
Execução:
- Introdução (5 min): Iniciar o encontro com uma breve leitura de 2 Coríntios 4:7: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós." Explicar que, na Bíblia, o "vaso de barro" simboliza a nossa humanidade, frágil e limitada, mas que carrega o tesouro da graça de Deus.
- 1ª Parte - O Vaso e o Tesouro (5 min):
- Passar o vaso de barro de mão em mão entre os ministros. Ao recebê-lo, cada um deve dizer, em voz alta, uma dificuldade ou "rachadura" que sente em sua vida ou em seu ministério (ex: "tenho medo de errar", "sinto-me impaciente", "tenho dificuldade em visitar os enfermos", etc.).
- Enquanto o vaso passa, o coordenador anota as dificuldades na folha de papel pardo.
- Depois que todos participaram, o coordenador pergunta: "O que, em nosso ministério, é o nosso maior tesouro? O que mais nos move?"
- Conduzir os participantes para a resposta esperada: "O Corpo de Cristo".
- 2ª parte - Construindo a Missão (10 min):
- Entregar a cada ministro um pedaço de papel e uma caneta.
- Pedir que cada um escreva uma qualidade ou dom que ele possui e que, apesar de suas fraquezas, usa para servir.
- Passar o vaso novamente e cada ministro, um por vez, deve colocar seu papel com a qualidade dentro do vaso, compartilhando o que escreveu. Isso simboliza que, mesmo com as "rachaduras" da vida, a beleza de seus dons se manifesta no serviço a Deus.
- Reflexão e Oração (1 min):
- Pedir para que todos contemplem o vaso, cheio de dons.
- Iniciar uma breve reflexão: "Assim como a fragilidade do vaso de barro não impede que ele carregue um tesouro, nossas fraquezas não nos impedem de carregar o tesouro da Eucaristia. Pelo contrário, é nelas que a força de Deus se manifesta."
- Finalizar com uma oração, agradecendo a Deus pelos dons de cada ministro e pedindo força para que, mesmo com suas fragilidades, continuem a ser instrumentos de Sua graça.
ORAÇÃO:
Deus de bondade,
Nós te agradecemos por nos teres reunido aqui hoje.
Como este vaso de barro, reconhecemos nossa fragilidade e nossas imperfeições, mas também a beleza de cada dom que nos deste.
Obrigado por confiares a nós o inestimável tesouro da Eucaristia, o Corpo e Sangue do teu Filho Jesus.
Ajuda-nos, Senhor, a sermos cada dia mais dignos desta missão, a servir com humildade e a reconhecer em nossos irmãos e irmãs a tua presença.
Que a tua graça preencha nossas fraquezas e que o teu amor nos fortaleça para que sejamos instrumentos do teu serviço e da tua paz. Amém.
